Asmodeus , o demônio regente do sexo, interpôs-se malevolamente entre aquele jovem casal: ora deixava a esposa frígida como a neve das montanhas e com cefaléias enlouquecedoras; ora arrefecia com uma ducha de água fria a excitação efervescente do marido. E assim começaram as brigas que acabariam com aquele casamento se um anjo do Senhor não fosse enviado em seu socorro. Este anjo a quem coube tão nobre missão era leal, destemido e com sua poderosa espada de luz não demorou em despachar o demônio de volta aos domínios abissais de Lúcifer. Era, como o são os anjos, também tão divinamente belo que ambos, esposa e esposa, por ele acharam de se apaixonar perdidamente. Estabeleceu-se aí uma situação no mínimo constrangedora. À distancia, do seu nicho de trevas, Asmodeus se divertia com tudo aquilo. Quem conhece a natureza dos humanos, estes seres imprevisíveis?
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