Prosa
Quando criança, no sertão de Crateús, eu costumava passar férias escolares na casa das minhas avós. De vez em quando elas largavam seus afazeres, trancávamos a casa a tramela ( para os animais domésticos não entrarem, e não os homens; pois naquele tempo podia-se até dormir de porta aberta.) e saíamos para fazer visitas. Os vizinhos, eram todos compadres, comadres.
Minhas avós amorteciam a...
Quando criança, no sertão de Crateús, eu costumava passar férias escolares na casa das minhas avós. De vez em quando elas largavam seus afazeres, trancávamos a casa a tramela ( para os animais domésticos não entrarem, e não os homens; pois naquele tempo podia-se até dormir de porta aberta.) e saíamos para fazer visitas. Os vizinhos, eram todos compadres, comadres.
Minhas avós amorteciam a...
minha impaciência infantil:
"É só uma prosa com a cumadre S. Coisa rápida. Toma o café e fica quieto!"
"Que cousa, minino? É o tempo de um dedin de prosa com o cumpadre F Coma uma broa e sossega!."
Prosa. Passei a prestar a atenção às conversas. E descobri que o aquela gente inculta ebela praticava, o proseio do dia-a-dia, a prosopopéia, pasmem, era Poesia pura.
"É só uma prosa com a cumadre S. Coisa rápida. Toma o café e fica quieto!"
"Que cousa, minino? É o tempo de um dedin de prosa com o cumpadre F Coma uma broa e sossega!."
Prosa. Passei a prestar a atenção às conversas. E descobri que o aquela gente inculta ebela praticava, o proseio do dia-a-dia, a prosopopéia, pasmem, era Poesia pura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário