Durante o jantar traí-me e comecei discretamente a comer utilizando a mão esquerda; Minha mão, religiosa e intolerante, logo percebeu e, gritando histérica “Xô, coisa-ruim!”, me bateu no braço despedaçando aquela que não era senão a minha imagem invertida recém-escapada do antigo espelho da camarinha da minha avó.
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