Dois travesseiros travessos
Arrancaram suas fronhas
Se engalfinharam na cama
Sem culpa, desculpa, ou
vergonha.
Nem o abajur percebeu
Tudo que ali ocorreu
Se o viu o criado mudo
Calado permaneceu
E quando no nono mês
Um almofadinha nasceu
Travesseira ao travesseiro
Disse:
Toma lá que o filho é teu!
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