no lugar errado, na hora errada quando anunciou-se o assalto. a policia cercou o local. tomado entre tantos como refém perguntou-se: por que eu? acaso, azar, destino... analisou probabilidades, avaliou chances, perdeu-se em estimativas- nunca fora bom com os cálculos. lá fora, pelo altifalante, alguém propunha negociação pela sua vida. quanto valeria? quem dá mais?estranhamente não sentiu medo. talvez porque não tivesse nada a perder além do fim do filme da sua vida que lhe passava pela cabeça. cabeça contra a qual premiam o frio e curto cano da arma.
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