Ela passava a sua frente pontualmente às sete e trinta. Pelo perfume ele podia traçar perfeitamente o seu perfil: uma Deusa. E então fantasiava: sonhava com o dia em que, ao tentar cruzar a faixa, ela viesse e o conduzisse pelo braço até o outro lado da avenida. Ou bem mais longe, se fosse o caso, que com ela iria até para o inferno.
Ontem pela manhã, cheio de coragem, teceu-lhe um elogio. Ela sorriu. Sentiu-o no vento pela mudança brusca da sua respiração.
Hoje foi mais ousado, senão atrevido: fez-lhe uma proposta no mínimo indecorosa.
“Vê-se te enxerga!”, ela respondeu no revide. Mais bela ainda quando brava.
Ontem pela manhã, cheio de coragem, teceu-lhe um elogio. Ela sorriu. Sentiu-o no vento pela mudança brusca da sua respiração.
Hoje foi mais ousado, senão atrevido: fez-lhe uma proposta no mínimo indecorosa.
“Vê-se te enxerga!”, ela respondeu no revide. Mais bela ainda quando brava.
Um comentário:
RSRS
ADORO SEUS CONTOS! RS
BEIJOSSS
D'ELLA
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