Anos
Doidos, doídos, aqueles, rapaz.
Em
que macabros mágicos fardados faziam desaparecer pessoas.
Tempos
de Milagre em que
poeta
épico,
achava-se o cara que tomava pico
poeta
lírico,
o maluco que viajava clandestino na infusão de lírio.
poeta
concreto,
o pretenso engenheiro ou arquiteto
Quando
se aventurava nas nuvens esparsas do abstrato.
Eu?
Eu
naquele tempo apenas me trancava no banheiro de casa - claustro do noviço
(Eu
e minha coleção de catecismos que me dera um velho zéfiro sacana e burocrata)
E
solitário tentava suicídios em doses homeopáticas (petit mort*).
Ainda
não rabiscava versos, é verdade
Mas
já me autointitulava poeta menor, PORNOsiano.
*.
orgasmos
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