28 abril, 2009

415. bastardias

"Eu era uma cunhã infeliz e mal amada ", confessou-me ela em guarani, como costumam fazer os paraguaios quando querem evitar os bisbilhoteiros - naquele caso os repórteres dos mais diferentes órgãos de imprensa que sufocavam-nos de microfone em riste.
"Meu marido me batia freqüentemente, me humilhava diante dos outros, me mandava tomar naquele lugar... um dia mandou que eu me queixasse ao bispo. Foi a melhor sugestão que ouvi daquele canalha em cinco anos juntos. O bispo é um homem afável, carinhoso, e soube me confortar"

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