28 setembro, 2009

501. speranza

Alimentava a esperança de que sua amada, que o havia deixado por outro, voltasse para os seus braços. Aí aconteceu o terrível acidente em que perdeu os braços. Nem tudo estava perdido, disse. E ergueu a cabeça. Pelo menos ainda lhe restara aquela esperança para que desse de comer. As esperanças, como se sabe, não cantam como os pássaros nem são tão fiéis quanto os cães mas duram bem mais. E só depois que ele se foi é que ela, a esperança, finalmente morreu.

Um comentário:

Anônimo disse...

Editora Multifoco abre as portas, digo, as páginas para os microcontistas:

grupomultifoco.com.br/tresporquatro

www.editoramultifoco.com.br

Caso se interesse, leia atentamente a aba "Dúvidas" do blog 3x4 e nos envie o seu original para análise.

Atenciosamente,


W.G
3x4 | microficções
EDITORA MULTIFOCO
-----------------------