As pedras estão todas ai, sob
os caminhos aplainados e as vias principais
E ao contrario dos dados
já não rolam.
As noites caem sem alarde em
avalanche sobre nossas cabeças
Mas não como cai o céu
fuliginoso usurpado por terríveis maquinas voadoras
E pássaros covardes em
sazonal diáspora.
Os poemas no entanto
subsistem:
Aos cacos – que juntamos em
nosso tolo afã arqueológico.
Aos retalhos – que
alinhavamos como inúteis remendos
Em nossa esburacada roupa de
domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário