29 abril, 2009

418. romantismo

Tem mau hálito, maus hábitos, um Passat velho caindo aos pedaços e me chama de Creuza (meu nome é Cleuza). Mas não abro mão dele não, minha filha, que homem homem mesmo é produto raro de se achar hoje em dia. Nunca me trouxe flores, é bem verdade. Mas fazia questão de abrir (e fechar) a porta do carro para mim, como todo cavalheiro que se preze. As minhas amigas morriam de inveja. Achavam o máximo. Isso até o enxerido do meu primo, que é mecânico quebra-galho, consertar, a troco de cerveja, a bendita porta. Filho da mãe! Assim, não há romantismo que resista, concorda??

Um comentário:

Ella disse...

kkkkkkkkkkkkkkk